A investigação em psicoterapia tem evoluído de ensaios clínicos para metodologias mais sofisticadas com o objectivo de identificar as características individuais que predizem a resposta ao tratamento. Concomitantemente, tem havido uma atenção crescente relativamente ao facto de diferentes indivíduos poderem beneficiar de tratamento com diferentes níveis de intensidade (e.g., auto-ajuda, terapia de grupo, terapia individual, hospital de dia, ambulatório ou internamento). Uma abordagem ao tratamento por passos de acordo com as necessidades inviduais parece ser a estratégia mais sensata de modo a segurar que todos recebem a quantidade de tratamento que necessitam. No entanto, necessitamos de conhecer melhor as características individuais que nos permitem identificar o nível óptimo de intensidade do tratamento. Além disto, temos de dar mais atenção à manutenção de ganhos terapêuticos desenvolvendo estratégias adequadas de prevenção da recaída. As perturbações alimentares e a obesidade são condições que têm um grande impacto em termos de saúde pública. Embora a obesidade não seja uma perturbação alimentar, a investigação mostrou que muitos pacientes obesos tinham características sintomáticas semelhantes aos pacientes com perturbações alimentares (e.g., ingestão alimentar compulsiva, síndrome de ingestão nocturna, ingestão emocional de comida, etc.).
Financiamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia – € 64.702,00
POCTI/56433/PSI /2004
Duração: Janeiro 2006 – Dezembro 2008